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Bronquiolite

Bronquiolite

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Bronquiolite é definida como o primeiro evento de sibilância (chiado) associado a uma infecção por vírus em crianças menores de 2 anos. Inúmeros vírus podem ser responsáveis, porém destaca-se o vírus sincicial respiratório (VSR). Há evidências que mostram que até os 3 anos de idade, todas as crianças entrarão em contato com este vírus, mostrando assim o quanto ele é contagioso. A maior incidência está no outono e inverno, porém nota-se cada vez mais a presença do mesmo em outras estações do ano.
O acometimento respiratório quanto a gravidade é variável, maioria evolui com quadro leve, porém outros necessitarão de hospitalização.

O maior risco de complicação se dá nas seguintes populações de risco:

  • Prematuros extremos;
  • Cardiopatas;
  • Pneumopatas (ex: fibrose cística; displasia broncopulmonar);
  • Imunodeprimidos (congênitos ou adquiridos);

Início semelhante a um resfriado comum (sintomas comuns):

  • espirros
  • coriza clara e tosse
  • podendo ter febre ou não
  • dor de cabeça
  • dor no corpo;

Após 48 a 72h do sintomas acima podem surgir:

  • Chiado (sibilância)
  • Falta de ar (dispnéia)
  • Alguns casos podem apresentar vômitos, devido tosse intensa.

Na progressão da doença, ficar atento aos seguintes sinais clínicos:

  • Dificuldade de respirar;
  • Batimento acelerado da asa do nariz;
  • Cianose labial ou de extremidades;
  • Tiragem intercostal e fúrcula (afunda entres as costelas e no meio do pescoço)
  • Falta de apetite;
  • Letargia;

Estes indicam sinais de gravidade e merecem pronta avaliação do pediatra ou ida ao Pronto Socorro.

O diagnóstico dá-se principalmente pelos sintomas apresentados, sazonalidade do VSR e exames complementares ( radio- grafia de tórax e pesquisa de vírus respiratórios em secreção colhida de via aérea superior). A identificação do vírus ajuda no alerta de possíveis surtos sazonais epidêmicos e confirma que estamos diante de uma infecção viral, logo sem necessidade, de início, do uso de antibióticos.

Tratamento

O tratamento na maioria dos casos é de suporte: antitérmicos/analgésicos se febre e dor, ingesta de líquidos, estes com muito cuidado caso a criança apresente respiração acelerada, devido risco de broncoaspiração. Alguns casos necessitarão de oxigenioterapia e hidratação.

Alguns medicamentos, largamente difundidos, como os corticoesteróides e broncodilatadores apresentam indicações controversas e não se apresentam como indicação formal nos guidelines de tratamento atuais da bronquiolite.

A prevenção está atrelada às seguintes medidas:

  • Lavagem frequente das mãos;
  • Aplicação de álcool gel antes e depois de entrar em contato com a criança doente;
  • Limpeza do ambiente e dos objetos em que a criança doente teve contato (desinfecção);
  • Evitar aglomerações em locais fechados;
  • Manter distância das pessoas com sintomas respiratórios;

Para o grupo de risco e menores de 2 anos, o uso do palivizumabe, o qual é fornecido de forma gratuita pelo SUS. O mesmo previne forma grave da doença. O mesmo é administrado em 5 doses consecutivas, uma a cada 30 dias.Sendoq ue a primeira aplicação deve ser no mês que antecede o período de maior circulação do vírus.

Sintomas

  • espirros
  • coriza clara e tosse
  • podendo ter febre ou não
  • dor de cabeça
  • dor no corpo;

Após 48 a 72h do sintomas acima podem surgir:

  • Chiado (sibilância)
  • Falta de ar (dispnéia)
  • Alguns casos podem apresentar vômitos, devido tosse intensa.

Tratamento

O tratamento na maioria dos casos é de suporte: antitérmicos/analgésicos se febre e dor, ingesta de líquidos, estes com muito cuidado caso a criança apresente respiração acelerada, devido risco de broncoaspiração. Alguns casos necessitarão de oxigenioterapia e hidratação.

Ligue para o pediatra ou pneumopediatra imediatamente se:

  • Dificuldade de respirar;
  • Batimento acelerado da asa do nariz;
  • Cianose labial ou de extremidades;
  • Tiragem intercostal e fúrcula (afunda entres as costelas e no meio do pescoço)
  • Falta de apetite;
  • Letargia;

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